A Linha do Corgo é uma linha de caminho-de-ferro em Portugal, ramificação da Linha do Douro, entre Régua e Chaves, e foi o primeiro traçado de via estreita construído e explorado pelo Estado Português. Supera um desnível de 370 metros nos 25 quilómetros entre a Régua e Vila Real, serpenteando o vale do Rio Corgo, sendo famosas as histórias passadas no "U" de Carrazedo, onde a linha contorna um vale antes de atingir a estação. Com a reduzida velocidade do comboio, muitos se aventuraram a sair dele, e a apanhá-lo mais à frente. A linha possuia outro "U" na rampa entre Loivos e Oura, actualmente sem tráfego ferroviário, levando o comboio a vencer numa pequena distância um grande desnível, apenas possível neste formato dada a grande restrição de inclinação na via-férrea.
A viagem entre a Régua e Vila Real faz-se hoje a bordo das automotoras LRV 2000, demorando menos de uma hora. O restante percurso da linha está actualmente a ser transformado em ciclovia, tendo já alguns troços sido abertos ao público. Com a construção da A24, parte do traçado encerrado foi ocupado pela auto-estrada, nomeadamente em Fortunho e já próximo de Chaves. A estação de Vila Real encontra-se encerrada, abrindo apenas em dias seleccionados para venda de passes. À excepção da estação da Régua, nenhuma estação da Linha do Corgo vende actualmente bilhetes, sendo este processo efectuado a bordo pelo revisor.
O Corgo é a par da Linha do Douro o único percurso onde ainda é possível viajar num comboio rebocado por uma locomotiva a vapor. Porém, ao invés das viagens regulares no Douro, para viajar no vapor do Corgo é preciso marcar a viagem previamente. No tempo em que este traçado extremamente sinuoso era feito de comboio a vapor (e estamos a falar dos ainda não muito distantes anos 60), mesmo quando a ofegante máquina a vapor conseguia rebocar com sucesso carruagens e vagões, a velocidade era tão baixa e os lacetes descritos pela via tão próximos (embora desnivelados de alguns metros) que a rapaziada mais afoita (soldados e estudantes) descia em andamento, ia às uvas e voltava a saltar triunfalmente para bordo um pouco adiante. Dava tempo para tudo…
Descobre mais acerca da Linha do Corgo: Linha do Corgo
No vídeo que se segue pode ver-se o avião que sobrevoa a maravilhosa paisagem de Vila Real, momentos antes da aterragem no aeródromo de Vila Real.
O aeródromo municipal de Vila Real fica localizado em Vila Nova de Cima, freguesia de Folhadela, junto ao Loteamento Industrial de Vila Real. Neste aeródromo faz escala uma carreira regular que aproxima as cidades de Bragança, Vila Real e Lisboa. O fácil acesso a esta infraestrutura que se situa a cerca de 4 Km da cidade de Vila Real contribui para o crescimento da procura deste meio de transporte, nomeadamente na área dos negócios e turismo. Com efeito, este serviço permite ligações à capital do país a diversas horas do dia, em menos de uma hora. No quadro que se segue podemos verificar o aumento da procura deste meio de transporte, ao longo dos anos.
A pista deste aeródromo está neste momento a ser alvo de obras de ampliação e requalificação, o que permitirá a sua utilização por aeronaves de maior dimensão. Para saber mais informação acerca do aeródromo de Vila Real, nomeadamente no que respeita a horários de voo e contactos, consulta a página que se segue (com um simples clique): Aeródromo de Vila Real
Iniciou-se o mês mais esperado pelos habitantes da nossa cidade, no qual decorrem as festas de S.António e S.Pedro, as quais atraem inúmeras pessoas e ,que por isso mesmo, contribuem em muito para a economia da cidade. Segue-se o cartaz que promete não desiludir quem pensa em dirigir-se á nossa cidade, com o objectivo de se divertir
A bacia hidrográfica do Douro está dividida em três sub-regiões distintas, as quais condicionam as características dos vinhos produzidos: Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior.
A áera de vinha assume maior importância no Baixo Corgo, onde ocupa cerca de 29,9% da área desta sub-região, que se estende desde Barqueiros na margem Norte e Borrô na margem Sul até à confluência dos rios Corgo e Ribeiro de Temilobos com o Douro.
O Cima Corgo estende-se para montante até ao Cachão da Valeira, tendo menor importância a área cultivada de vinha. O Douro Superior prossegue até à fronteira com Espanha.
A área de vinha ocupa aproximadamente 15,4% da área total e é trabalhada por cerca de 33 000 viticultoras mas são os pequenos proprietários que assumem maior influência na produção do Vinho do Porto.
Os solos da região são marioritariamente derivados de xistos e a produção é dividida por socalcos que permitem um melhor escoamento das águas.
Situada em vales profundos, protegidos por montanhas, a região caracteriza-se por ter invernos muito frios e verões muito quentes e secos, o que contribui para o alcance do sabor característico do vinho, de tom apurado e suave ou robusto e forte.
O vinho do Porto é um dos vinhos mais conceituados e apreciados, sendo muitas vezes vendido a valores elevados pela sua qualidade de excelência. É sem dúvida uma das características transmontanas de que mais nos orgulhamos e pretendemos previligiar!
Alexandre Parafita (nascido a 10 de Janeiro de 1956, em Sabrosa) é um escritor português, com raízes transmontanas, com extensa obra publicada sobre o património e tradição oral portuguesa.
Doutorou-se em Cultura Portuguesa e tem o Mestrado em Ciências da Comunicação. Estudou na Escola do Magistério Primário de Vila Real, na Escola Superior de Jornalismo do Porto, na Universidade de Coimbra, na Universidade da Beira Interior e na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Foi jornalista durante cerca de 20 anos. Foi professor, e tem vários trabalhos a nível de investigação e ensaísmo. Foi professor convidado da Escola Superior de Educação Jean Piaget/Nordeste. É responsável pelo Sector de Comunicação Institucional na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, onde também é vice-presidente do Observatório da Literatura Infanto-Juvenil. Tem desenvolvido trabalho no Centro de Tradições Populares Portuguesas da Universidade de Lisboa, nas áreas da mitologia e da literatura oral tradicional, tendo realizado estudos e pesquisas de que resultou a recolha de mais de um milhar de textos inéditos da tradição oral portuguesa. Faz parte da equipa de investigação no projecto "Arquivo e Catálogo do Corpus Lendário Português", da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Algumas das suas obras foram escolhidas para o Plano Nacional de Leitura, em Portugal, como "Histórias de Natal Contadas em Verso", "As três touquinhas brancas", "Branca Flor, o Príncipe e o Demónio", "A mala vazia", "Diabos, diabritos e outros mafarricos", "Contos de animais com manhas de gente", "Histórias a rimar para ler e brincar" e "Memórias de um cavalinho de pau". Algumas das suas obras constituem bibliografia obrigatória em cursos de licenciatura e mestrado em escolas superiores e universidades.
Poeta e dramaturgo. Licenciado em Filosofia germânica, é professor do Ensino Secundário. Autor de textos teatrais, mas sobretudo poeta da problemática do Nordeste Português, nos seus aspectos humanos e sociais, telúricos e paisagísticos.
Nasceu em Chacim, concelho de Macedo de Cavaleiros, em 1941. É licenciado em Filologia Germânica e professor do ensino secundário em Vila Real. É também o assessor cultural da Câmara. É sócio da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto, membro do Núcleo Cultural Municipal de Vila Real e Chefe de Redacção da revista Tellus. Foi o principal responsável da comissão instaladora do Centro Cultural Miguel Torga. Tem coordenado importantes e regulares acções culturais, patrocinadas pela autarquia. Em 1983 ganhou o Prémio literário do Círculo dos Leitores, com o livro Sancirilo (de ficção).
Apreciemos também a sua faceta de pintor, recentemente dada a descobrir:
Ornada de tantas galas,
Oh! abram alas:
uma princesa.
É filha de um rei troveiro,
Sonho primeiro
d'aurea beleza.
O nome cheio de encanto,
que eu amo tanto,
também o diz!
Real de aspecto e de graça
a sorrir para quem passa
a filha de D. Dinis.
Coro:
Vila Real
Oh! que linda és;
tens o Corgo aos pés
em adoração:
Vila Real
como és gentil
Canta-te o Cabril
beija-te o Marão:
Vila Real, Vila Real, Vila Real
Tens filhos, linda princesa,
tua nobreza
sempre herdaram,
e nos campos de batalha
nunca à metralha
costas voltaram:
é ver o bravo Araújo
aquele Marujo
Diogo Cão...
Pelotas e Alves Roçadas
brandiram suas espadas
a lutar pelo teu brasão
À tua sombra descansa,
deposta a lança,
Bravo Espadeiro;
Ai! guardas que eu jazigo
o grande amigo
do Rei primeiro!
a tua Santa Madrinha
foi a Rainha
Santa imortal
que num sorriso de amor
te converteu numa flor
do jardim de Portugal
Por Padre Ângelo Minhava
A Câmara Municipal de Vila Real promoveu, pelo 2º ano consecutivo, mais uma edição do Festival de Aeromodelismo, em Outubro passado. Este festival, o 1º ibérico, foi dinamizado em parceria com o Aero Club de Vila Real, Associação de Pará-quedismo "Os Falcões do Marão" e "Liga Dura" do Porto. Aa diversidade de aeronaves em exibição, que teve lugar no Aeródromo Municipal de Vila Real, consolidou a sua posição de destaque como um dos maiores e mais importantes encontros do pais.
Decorreram diversas exibições, entre outras,de aeromodelos, aeronaves de acrobacia, formas estranhas de aeronáutica e saltos de pára-quedismo, que contou com mais de 80 participantes, 20 do quais espanhóis, alguns campeões nacionais, nas várias categorias.
Dado o sucesso alcançado,a Organização dará continuidade ao evento, já este ano (2008), comprometendo-se a elevar o número de participantes e de aeronaves em exibição.
No passado fim-de-semana, o Teatro Municipal de Vila Real acolheu, mais uma vez, o Festival Internacional de Tunas.
Este ano, o Festival contou com a participação de 7 tunas, que concorriam por 9 prémios. Estas foram a Afonsina da Universidade do Minho; a Desertuna da Universidade da Beira Interior; a Magna Tuna Cartola da Universidade de Aveiro; a Tuna Académica de Farmácia da Universidade de Lisboa; a Tuna Académica da Universidade Lusíada do Porto, a Tuna da Universidade do Porto e a Tunídeos da Universidade dos Açores.
Neste capítulo das festas, o destaque vai para as festas da cidade, que se realizam durante o mês de Junho, sendo o ponto mais alto o dia 13, feira de Santo António, padroeiro da cidade. Destacam-se, também, as tradicionais feiras e concurso de cavalos, marchas populares, arraial e inúmeras iniciativas culturais e desportivas. Este ciclo de festas encerra com a feira de S.Pedro, nos dias 27, 28 e 29 de Junho, na qual o artesanato tem presença pontual.
É ainda de salientar a importância da festa da Senhora da Pena, que se realiza no 2º Domingo de Setembro na freguesia de Mouçós. Decorre sempre uma monumental procissão com andores que chegam atingir os 18 metros de altura e precisam da força de mais de 70 homens para os transportar --' !
3 postas de bacalhau grosso demolhado; 1kg de batatas; 3dl de azeite; sal refinado; 4 dentes de alho.
1º Lave muito bem as batatas, coloque-as num tabuleiro e leve-as ao forno, de 25 a 30 minutos, a 200ºC ou pouco mais, dependendo do seu tamanho.
2º Asse as postas de bacalhau nas brasas sem nenhuma chama (pode também utilizar-se um grelhador). Volte-as constantemente para não queimarem.
3º Entretanto, aqueça o azeite num tacho juntamente com 4 dentes de alho partidos aos bocados. Depois das postas , já assadas, desfaça-as em lascas e ponha-as dentro do tacho. deixe-as aí algum tempo para amaciarem no azeite quente.
4º Depois das batatas assadas esborrache-as apertando-as à mão, e ponha sal refinado na abertura de cada uma. Num prato de barro regional, que é preto, coloque no centro as lascas de bacalhau, à volta as batatas e nos intervalos podem pôr grelos cozidos e salteados, rodelas de ovo cozido, umas rodelas de cebola e algumas azeitonas.
5º Regue com o azeite quente onde amaciou o bacalhau e sirva.
As emoções de alta velocidade regressaram ao emblemático Circuito Urbano de vila Real, 16 anos depois, com a realização do 40º Circuito Automóvel Dolce Vita de Vila Real. Fruot de uma parceria entre a Câmara Municipal de Vila Real e o Clube A utomóvel de Vila Real (CAVR), foi possível passar do sonho á realidade e fazer renascer o Circuito de Vila Real, criado em 1931.
O regresso das corridas a Vila Real, um projecto que envolveu um investimento global de 1 milhão e 640 mil euros, apoiado em meio milhão de euros pelo Governo, atraio, segundo dados da organização, cerca d 150 mil pessoas, ao longo dos três dias (5,6 e 7 do Outubro do ano de 2007) números que ultrapassaram "as melhores expectativas".
Para o presidente da Câmara de Vila Real, Manuel Martins, "o reresso das corridas de Vila Real foi, sem dúvida, o projecto mais emblemático realizado este ano, representando, por isso, uma conquista para a cidade,em particular, e para toda a Região e, geral".
A Organização das Corridas de Vila Real avanõu que vai cumprir os compromissos ambientais e sociais assumidos, durante a apresentação oficial do evento.
Manuel Martins adiantou, ainda, que "no momento, fechadas as contas relativas ás Corridas, e se houver lucro,este será distribuido pelas Instituições de Solidariedade Social do Concelho".
As emoções da grande velocidade regrassam a Vila Real, nos próximos dias 22 e 23de Junho e 21 e 22 de Setembro deste ano, dois fins-de-semana em que o Circuito de Vila Real vai receber provas nacionais e internacionais.
A mais emblemática semana dos estudantes da academia transmontana realiza-se este ano entre 24 e 30 de Abril,junto á Biblioteca Municipal de Vila Real. Pete Tha Zouk, Da Weasel, Pedro Abrunhosa e José Cid prometem animar a festa dos estudantes!
Segue-se o cartaz:
P.S. APAREÇAM
Dia 9 de Abril de 2008, em conjunto com os restantes grupos da turma, dirigimo-nos à Câmara Municipal de Vila Real, onde nos encontramos com o vereador Miguel Esteves.
Tínhamos previamente preparado, cada grupo, uma série de perguntas que pudemos então expôr ao vereador Miguel Esteves que se mostrou desde logo interessado e disponível para colaborar connosco.
Nosso grupo (A4): Recentemente efectuamos questionários a um grupo de 50 cidadãos escolhidos aleatóriamente, cuja avaliação de resultados denunciou a ineficácia dos Serviços Públicos. Como pretende inverter esta situação?
Vereador (ME): A Câmara Municipal tem vindo a criar acções de formação para os trabalhadores dos serviços públicos (é importante realçar que a câmara não tem poder sobre todos os serviços. Apenas pode tentar criar soluções aos problemas encontrados a nível de serviços controlados pelo Ministério competente); há também a possibilidade de criação da Loja do Cidadão, a qual não depende apenas da vontade da Câmara (que, inclusivé, já apresentou algumas propostas).
Outro Grupo(OG): Qual o futuro da nossa cidade nos aspectos culturais e sociais?
ME: Em termos culturais a nossa cidade encontra-se num nível superior em relação a algumas cidades do país. O Teatro Municipal tem espectáculos de muito boa qualidade, que esgotam facilmente e atraem espectadores de vários pontos do país e até do estrangeiro. A sua construção foi uma aposta ganha!
Em relação à Biblioteca Municipal, tem tido uma grande adesão, sendo uma referência para qualquer cidadão vilarealense.
O Conservatório Regional de Música tem um crescimento exponencial, é frequentado por muitos jovens, oferecendo muito boas condições ao estudo de música. Pretende-se a criação de cursos superiores, os quais estão a ser muito procurados pelos jovens da região.
A Câmara apoia as bandas filarmónicas e dois grupos de teatro (Filandorra e Urze)
A nível social, a Câmara está a fazer um grande esforço no apoio aos idosos com programas como o "Câmara Amiga", efectuando pequenos arranjos nas casas dos idosos necessitados; com a ajuda monetária, com redução de preços, através do Cartão do Idoso (transportes públicos, bilhetes para espectáculos...).
Há também um maior apoio à criança, com o fornecimento de refeições gratuitas em infantários e escolas primárias.
OG: Com os inquéritos que efectuamos, notamos que há queixas da falta de acessibilidade (pouco espaço de estacionamento, falta de mobilidade)
ME: Há cerca de duas semanas, Vila Real recebeu a Bandeira de Prata de mobilidade, o que significa que a nível nacional, Vila Real é considerada uma das cidades com melhore acessibilidade.
O Município apresentou um projecto amplo, com arranjo de passeios, rebaixamento e pintura de passadeiras, melhoramento da qualidade dos transportes públicos (CorgoBus) em que 10 dos 12 autocarros estão equipados com rampas para pessoas com deficiências.
Queremos chegar mais longe na melhoria da acessibilidade e estamos a fazer um grande esforço para fazer com que esta cidade seja acessivel para todos! (pessoas com deficiências)
OG: Faça-nos um balanço do crescimento de Vila Real nos últimos 10 anos.
ME: Vila Real foi um dos poucos concelhos da região que cresceu e conseguiu fixar e atrair pessoas (4%). Estiveram ao seu serviço a criação de mais espaços verdes e de lazer (Parque Corgo), o Shopping, o Teatro Municipal, está prevista a criação do Parque da Ciência e Tecnologia perto e em parceria com a UTAD, vocacionado para questões agro-alimentares (já que estamos ligados à Região Demarcada do Douro). Foi prioritária a criação de novos postos de trabalho e abrir a Universidade ao resto da cidade, impedindo o isolamento a que estava habituada.
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro nasceu, com tal estatuto, em 1986, embora no seu historial credite também toda uma valiosa herança colhida no “velho” Instituto Politécnico de Vila Real, que em 1973 foi criado nesta cidade.
Este Instituto assumiu um papel relevante contribuindo para o desenvolvimento regional. Daí que, em Setembro de 1979, tenha sido criado o Instituto Universitário de Trás-os-Montes e Alto Douro, e que, menos de dez anos depois, em face do reconhecimento universal da sua intensa actividade dos domínios do ensino e da investigação científica e tecnológica, o Governo transformasse o Instituto Universitário
Esta Universidade tem três pólos: o pólo de Bragança, de Chaves, e de Miranda do Douro
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Toda a informação a seguir apresentada foi-nos fornecida pela Presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da nossa cidade.
A CPCJ funciona em modalidade alargada e modalidade restrita. É consttuída por uma Comissão Restrita da qual faz arte em representante do Ministério da Educação; um representante da Câmara Municipal de Vila Real; um representante da Segurança Social em Vila Real; e três Técnicos Cooptados, cuja finalidade é intervir nas situações que lhe são sinalizadas imediata e permanentemente, através da lei; e por uma Comissão Alargada composta por 20 elementos, (representantes de diferentes instituições e técnicos Cooptados), que funciona em plenário oupor grupos de trabalho para assuntos específicos.
O desempenho das CPCJ é acompanhado, apoiado e avaliado pela Comissão Nacional de CRianças e Jovens em Risco (CNCJR).
A CPCJ é acompanhada pelo Ministério Púlico para que seja legal, tome decisões acertadas e faça procedimentos judiciais adquados.
A população alvo desta Comissão são as crianças e jovens em perigo ou risco social que pertençam ao Concelho de Vila Real.
Considera-se que uma criança se encontra em risco ou perigo quando está abandonada ou vive entregue a si própria; sofre maus-tratos físicos ou psíquicos ou é vítima de abusos sexuais; nao recebe os cuidados ou afeição adequados à sua idade; etc.
Qualquer pessoa que tenha conhecimento destas situações pode e deve sinalizar e comunicar às entidades responsáveis, se que tenha de se identificar.
Faz parteda CPCJ o desenvolvimento de acçõesde promoção de direitos; o desenvolvimento de acções de prevenção das situações de perigo; o intervir nas situações em que a criança ou jovem está em perigo.
A intervenção desta Comissão depende principalmente do consentimento dos pais e da não oposição da criança ou jovem caso a idade desta seja superior a 12 anos.
Os seguintes posts publicados são relativos aos ilustres da nossa cidade.
Diogo Cão foi um navegador português oriundo de Vila Real mas cuja data de nascimento é desconhecida. Nesse âmbito apenas se sabe que viveu durante o século XV.
Explorou a costa do Sudoeste Africano chegando à foz do Zaire e continuando pelo interior deixando uma inscrição nas cascatas de Lelala, comprovando a sua descoberta. Mandado por D. João II, estabeleceu as primeiras relações com o Reino do Congo.
Alcançou o Cabo da Cruz (a actual Namíbia) em 1485, e lá introduziu os padrões de pedra, substituindo as cruzes de madeira, de forma a assinalar a presença portuguesa nessa zona.
Na nossa cidade, para honrar o navegador, foi dado o seu nome a uma escola de 3º Ciclo e foi recuperada e cuidada a casa onde se julga que Diogo Cão terá morado.
Morgado de Mateus foi um título nobiliárquico atribuído com base na transmissão em morgadio (transmissão de bens de família de pai para filho).
O primeiro titular foi António Álvares Coelho, tendo entretanto passado de geração em geração incluindo por António José Maria de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos, o qual desempenhou cargos de elevada importância, incluindo os de militar e diplomata. Porém, o seu nome está principalmente ligado a uma das mais belas edições de sempre de Os Lusíadas, editada em Paris sobre sua supervisão, em 1817, ilustrado por artistas franceses de renome.
Enquanto perdura a designação da família, estes continuam a residir na famosa Casa de Mateus, na nossa cidade.
Fazendo honra a esta família, foi também dado o seu nome à nossa escola, Escola Secundária do Morgado de Mateus, a qual é a mais recente das três escolas secundárias de Vila Real.
Heitor- Pintor e professor da ESBAP do Porto, nasceu em Vila Real em 01.Dez.1889. Foi aluno da Escola de Desenho Industrial, cujo curso terminou no ano lectivo de 1904-05, com 18 valores. O director da escola estimolou-o a seguir estudos de Belas Artes. Viveu em Paris no ínicio da década de 20. Realizou a sua primeira exposição em Abril de 1925 no Ateneu Comercial do Porto. Em 1929, juntamente com Miguel Barrias, funda uma empresa de ensino por correspondência, na área do desenho, designada por Escola Nacional de Desenho. Foi professor provisório da Escola Comercial e Industrial José Júlio Rodrigues. Em 1972, realiza-se em Vila Real uma exposição, no âmbito das comemorações do VII Centenário do Foral de 1297, de que o Dr. Otílio Figueiredo foi um dos principais promotores e que chamou localmente a atenção para a importância da obra do pintor.
Camilo Castelo Branco nasceu em 1825, em Lisboa, mas os seus antepassados são de Vila Real. Camilo viveu alguns anos da sua infância e adolescência em Vila Real e Vilarinho da Samardã. Nesta pequena aldeia existe ainda a casa onde morou. A cidade de Vila Real está também cheia de memórias de Camilo. Aqui deu os seus primeiros passos na literatura. A Casa dos Brocas, a Quinta de Montezelos, s Rua Direita, o Bairro dos Ferreiros e outros lugares ainda nos falam da presença de um dos maiores escritores portugueses de todos os tempos.
José Botelho de Carvalho nasceu a 8 de Maio de 1881 no Porto, mudando-se com apenas dois meses para a cidade de Vila Real, onde exerceu funções de deputado durante algum tempo. Casou em a 13 de Janeiro de 1906 com Dona Ester Ferreira de Abreu, sua parente afastada. Foi deputado pelo circulo de Vila Real. Foi colocado ao comando do "Augusto de Castilho", com a missão de patrulhar as carreiras dos paquetes entre os arquipélagos da Madeira e dos Açores. Carvalho Araújo do seu caçaminas. A sua heroicidade foi considerada o maior feito da nossa participação na Grande Guerra. Foi-lhe feito uma homenagem sendo o seu nome atribuido à então avenida municipal.
O grupo decidiu realizar um novo inquérito de rua, relativo às instalações polidesportivas da cidade. Utilizamos uma amostra de 30 pessoas, em maioria jovens, entre os 13 e os 18 anos. Dos inquéritos concluímos que a maior parte da população inquirida não frequenta as instalações anteriormente referidas.
Concluímos ainda que grande parte da população considera que estas instalações não são suficientes face às necessidades dos seus habitantes, bem como não são adaptadas a pessoas com necessidades educativas especiais.
Relativamente à sua classificação verificamos que mais de metade da amostra considera-as razoáveis, e apenas uma minoria as classifica como sendo más.
Desta forma propomos a construção de mais instalações polidesportivas e o melhoramento das existentes na cidade, para a satisfação dos vilarealenses (e não só!).
Durante este período, o grupo foi realizando alguns inquéritos onde pediu a opinião dos cidadãos vilarealenses (50 inquiridos) sobre diversos aspectos (positivos e negativos) da cidade.
Dividimos os inquiridos em taxas etárias: dos 14 aos 18 anos, dos 19 aos 30 anos, dos 31 aos 50 anos e cidadãos com idades superiores a 50 anos.
Dos 14 aos 18 anos, o maior problema apontado (para além do dos serviços públicos) doi o dos transpottes, seguido pelo aspecto visual. Como sugestões para a resolução dos problemas da cidade, este grupo propõe a construção de mais espaços de lazer e de mais pavilhões poli-desportivos com as devidas condições para a prática desportiva.
Dos 19 aos 30 anos, a insuficiência de tranportes públicos foi o problema mais criticado, assim como, novamente, o aspecto visual e outros problemas como o do ordenamento do território e a falta de indústrias geradoras de emprego.
No grupo dos 31 aos 50 anos, os problemas de ordenamento territorial ( "Outros" no gráfico) voltam a ser muito criticados, assim como aspecto visual da cidade. Como soluções, estes cidadãos idealizam a abertura de uma Loja do Cidadão, a manutenção dos parques já existentes e a construção de mais espaços de lazer e verdes, assim como parques infantis para as crianças.
Por fim, para os inquiridos com mais de 50 anos, os principais problemas da cidade são a criminalidade, que tende a crescer, a deficiente manutenção das infra-estruturas e a insuficiência dos transportes. Como soluções, propões um maior aumento de patrulha policial, melhoramento das vias de acesso e a criação de uma Loja do Cidadão.
Por fim, é de referir que em todas as faixas etárias, se observa ,em termos negativos, que há um aspecto em comum e que se evidencia clarmente: o da ineficácia dos Serviços Públicos.
No entanto, nem tudo foram más avaliações. Do lado contrário a estas críticas, temos os elogios à cidade.
Entre os 14 e os 18 anos, os Espaços de Lazer são especialmente elogiados, seguidos dos aspectos ambiental e cultural, respectivamente, o que nos leva a avaliar Vila Real como uma cidade social e criativa!
Dos 19 aos 30 anos, os aspecto ambiental apresenta uma avaliação destacável, o que leva a crer Vila Real como uma cidade bastante limpa e saudável para se viver. Seguem-se o aspecto cultural e os espaços de lazer.
Entre os 31 e os 50 anos, os espaços de lazer e o aspecto cultural voltam a ser bastante elogiados, confirmando a ideia anteriormente referida.
Por fim, os cidadãos com mais de 50 anos avaliam o aspecto cultural e histórico como os melhores da cidade.
Podemos agora, após a avaliação dos resultados, concluir que, aos olhos do comum cidadão, Vila Real é uma cidade limpa, com bon espaços culturais e de lazer, um nível de vida razoável mas que, no entanto, ainda tem um longo caminho a percorrer para encontrar a perfeição. A ineficácia dos Serviços Públicos serão uma vertente que iremos expor e debater com o Senhor Presidente da Câmara já na próxima semana, assim como o melhoramento das vias de acesso, transportes e infra-estruturas, problemas para os quais pretendemos alertar e de certa forma ajudar a resolver. No entanto, temos plena cnsciência da dificuldade da nossa missão, e do tempo que levaremos a ver cumprida.
Desde o início deste periodo que o grupo se centrou na realização de Inquéritos de rua relativos aos aspectos sociais, culturais e a outras vertentes de igual importância.
Assim utilizamos uma amostra de 50 pessoas, de diferentes classes etárias, pelo que obtivemos diversas opiniões, as quais apresentamos na próxima aula.
Até lá!
O Convento de S.Domingos, foi fundado por monges vimaranenses no tempo de D.João I (1421) e erguido a partir de 1424. A sua igreja foi sagrada Sé de Vila Real em 1922.
Foi construida no ano de 1528, a expensas de D. Pedro de Castro, abade de Mouçós, que nela tem sepultura. No ano de 1692, Domingos de Fonseca Machado, cavaleiro professo da Ordem de Cristo, mandou colocar os azulejos na capela-mor, onde foi sepultado.
Esta igreja serve a freguesia com maior número de habitantes do concelho de Vila Real sendo a mais recentemente criada.
Na sua praça poderá encontrar uma fonte de água com características modernas.
Pequeno templo românico-gótico, coevo da fundação de Vila Velha, dentro do cemitério, é praticamento o que resta do início da cidade, além de parciais lanços das muralhas. Sendo Vila Real fundada por foral de D.Dinis, datado de quatro de Janeiro de 1289, e sendo natural, nessa época e nessa circunstância, não se tardar na edificação de um templo, podemos atribuir a Capela de S. Brás á última década do século XIII ou à primeira do século XIV.
Sofreu profundas alterações no século XVIII, mas guarda ainda no interior duas arcas tumulares, uma das quais de estilo manuelino. Na outra é tradição que está sepultado Lourenço Veigas, o Espadeiro, companheiro de armas de D. Afonso Henriques.
É um elegante edifício barroco. A obra teve início em 2 de Fevereiro de 1639. Atribuíu-se ao Italiano Nicolau Nasoni, o arquitecto da Torre dos Clérigos do Porto, que também trabalhou na Igreja da Cumieira, concelho de St Marta de Penaguião e, segundo algumas opiniões no notável Palácio de Mateus.
É uma obra quinhentista. A construção começou no dia 20 de Março de 1532, por iniciativa do abade de Mouçós, D. Pedro de Castro, e parece ter acabado em 1548. Nas obras de restauro feitas recentemente apareceu esta data, por dentro, ao lado direito de quem entra na porta principal. Esta é de volta inteira e ainda mostra vestígios de manoelino, na singela ornamentação exterior.
O santuário ofiolátrico situa-se na vertente oriental da fraga, em frente à actual capela de São Bento. É constituído por dez pequenos rochedos, em que foram gravados nove serpentiformes e incisos mais de uma dúzia de podomorfos e outras tantas plataformas culturais, além de dezenas de covas e covinhas de variado tipo, às vezes interligadas por pequeninos sulcos. Tudo isto se encontra à sombra de muitos carvalhos de médio porte e de alguns pinheiros.
Localizado na aldeia da Pena, pertencente à freguesia de S. Miguel da Pena. Trata-se de um santuário da Proto-história, semelhante ao pré-romano de Panóias. É manifesto nos seus degraus, típicos dos altares rupestres da região, em dois recipientes quadrangulares e num conjunto de sulcos que partem de uma cova circular e descem interligados pela vertente oriental de pequeno afloramento rochoso. Era por essa cova que escorria o sangue das vítimas em honra do Deus Reva.
O mais famoso santuário rupestre da época romana existente na Península Íberica, monumento que, no seu tipo, é único no mundo, por ser ele próprio a dizer-nos quem o edificou, a que divindades foi consagrado e quais os ritos culturais ali exercidos.
Este santuário encontra-se em Panóias e tem cerca de 2000 anos de existência. Este conjunto de penedos graniticos arredondados constituem um serapeum, templo dedicado ao Deus Serápis, cujo culto se iniciou no Egípto.
O Santuário fica a alguns quiómetros da cidade. Aa sua construção remonta a finais do séc II/ inícios do séc III/d.c
O santuário é um recinto onde se encontram três grandes pedras, onde foram abertas várias cavidades de vários tamanhos, nos quais foram também construídas escadas de acesso. Na rocha situada na entrada do recinto foram gravadas várias inscrições - três em latim e uma em grego, descrevendo o ritual celebrado, os deuses a quem era dedicado, e que dedicava.
DLLS (loci) HVIVS HOSTIAE QVAE CA/ DVNT HIC INMOLATVR/ EXTRA OVADRATA/ CONTRA CREMANTVR/ SANGVIS LACICVLIS IVXTA / SUPERE FVNDITVR
Que significa:
"Aos Deuses e Deusas deste recinto sagrado. As vítimas sacrificam-se, mata~-se neste lugar. As vínceras queimam-se nas cavidades quadradas em frente. O sangue verte-se aqui ao lado para as cavidades pequenas. Estabeleceu Gaius C. Calpurnius Rufinus, membro da obra senatorial".
As inscrições encontradas revelam que este recinto é dedicado não só aos Deuses de Lapitae.
Até a alguns anos, o santuário esteve ao abandono apesar de ser único na Península Ibérica e de ser reconhecido como um monumento nacional há quase 100 anos.
No entanto a partir de 2001 foi vedado, e foram construídas algumas infraestruturas com o objectivo de valorizar este monumento.
Pertence à Universidade de Trás os Montes e Alto Douro. O acervo é constituído sobretudo por colecções de minérios característicos da região, compreendendo ainda espécimes do resto do País e do estrangeiro. Pode igualmente ver-se no Museu uma pequena mostra paleontológica composta essencialmente por fósseis e uma demonstração das utilizações dos minérios da região.
No edifício de traça setecentista, o Museu acolhe, na sua secção de Numismática, um acervo de cerca de 30 mil moedas romanas, luso e hispanico- romanas, gregas, visigóticas, bizantinas e ibéricas. Dispõe também de uma colecção de objectos arqueológicos, entre os quais algumas das misteriosas Pedras do Alvão. A sua Área de Exposições Temporárias é permanentemente animada com sesssões culturais, exposições, e muito mais.
Vieram moedas de toda a província,a aos milhares:varios quilos de folles do Castro das curvas, de Cadaval, de São João Caetano e de Paredes de Alvão; 750 antonianos do Reguengo; 120 denários de Mosteirô, 18 quilos de folles de Émeres, e muitas outras moedas, cujo âmbito cronológico balizámos entre o séc V a.c. e o séc VIII d.c. Formou-se a colecção de Numismática.
Deram-lhes as aras de três minas, entregaram o espólio das antas do Alvão e do Castelo do Pontido,adquiriram a arqueologia de Vila Marim,e do Padre Plácido, confiaram-lhes as colecções da família Borges e da família Taveira, bem como as colunas romanas de Vale de Telhas e de Sabroso. Outras peças se foram juntando e conseguiu-se a colecção de Arqueologia.
Estas colecções foram a causa. A Câmara Municipal foi o agente. E o Museu o efeito.
A Vilarealense Lília incorpora um grupo musical que interpreta uma mescla de música tradicional, com estilos musicais contemporâneos e apreciados pelas camadas jovens.
"Vê-se primeiro um mar de pedra. Vagas e vagas sideradas, hirtas e hostis, contidas na sua força desmedida pela palavra rija de um Deus de terra. Tudo parado e mudo.
Apenas se move, se faz ouvir o coração no peito, irrequieto, a anunciar o começo de uma grande hora. De repente, rasga o silêncio da penedia uma voz assim:
-Para cá do Marão mandam os que cá estão!...
Sente-se um calafrio. A vista alarga-se de ânsia e de assombro. Que penedo falou? Que magia se apoderou de nós?
Mas ainda os olhos interrogam as fragas, e já a voz terrosa ordena:
-Entre!
A gente entra, e já está no REINO MARAVILHOSO!"
- MIGUEL TORGA, ed. A., Coimbra, 1950. -
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